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Dolomitas, na Itália: conheça a encantadora região nos Alpes Italianos

As Dolomitas, no norte da Itália tem paisagens de tirar o fôlego e se você está buscando uma viagem em meio a natureza e muita beleza natural, você, de fato, chegou ao lugar certo!

Localizada nos Alpes Italianos, fazendo fronteira com a Áustria, ela é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO e chega a até três mil metros de altitude. E por aqui, você encontrará um roteiro nas Dolomitas, passando por belos lagos e incríveis trilhas para trekking em meio a muitas montanhas e muita natureza!

Eu visitei as Dolomitas em Outubro e recomendo, já que ainda não é muito frio e é baixa temporada, o que faz do local bem mais vazio – além de ter uma paisagem linda com as cores do outono. Mas confesso que fiquei curiosa para ver as Dolomitas também no inverno, cheia de neve… deve ser lindo né?

Portanto, se você quer saber tudo sobre essa incrível região na Itália, desde onde fica no mapa, qual hotel se hospedar, qual o aeroporto mais próximo, acompanhe todas as informações abaixo para pegar dicas e ideias para um roteiro de viagem completo!

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O que fazer nas Dolomitas | Itália
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Dolomitas no mapa

As principais cidades das Dolomitas são Trento, Bolzano e Cortina d’Ampezzo. Contudo, entre essas 3 cidades, existem muitas outras pequenas cidades e vilarejos, todas conectadas por belas montanhas e lagos maravilhosos.

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O que fazer nas Dolomitas | Mapa | Itália

O que fazer nas Dolomitas

Fomos com o intuito de nos conectar com a natureza, visto que em Outubro é baixa temporada, então não está muito cheio. Já está frio, mas ainda não neva. No inverno, o local é basicamente para esportes de neve, já nas outras épocas do ano as principais atividades são o hikking (caminhada de algumas horas, estilo “bate-volta”) ou trekking (caminhada mais longa, que geralmente inclui o pernoite em acampamentos, refúgios, abrigos ou albergues no meio do caminho).

Optamos, portanto, por ficar 5 dias, divididos entre o Lago di Garda, que fica bem próximo a Trento (e Verona) e Ortisei, no Alpe di Siusi, que fica entre Bolzano e Cortina d’Ampezzo.

Para saber mais sobre o Lago di Garda, clique aqui!

Um pouco sobre o Lago di Garda e seu entorno

No primeiro dia nós conhecemos um pouquinho do Lago di Garda e duas cidades ao redor do Lago, que deixo os detalhes para outro dia, iniciando então nossa jornada pelas Dolomitas no dia seguinte.

Ainda nos arredores do Lago di Garda, mas mais para o norte, conhecemos o Monte Baldo, onde fica a Igreja Madonna Della Corona – foto abaixo. Uma igreja encravada em uma rocha entre montanhas. A Igreja foi construída 1522 e por mais que eu não me considere católica ou até mesmo muito religiosa, este foi um dos lugares mais loucos e impressionantes que já estive. Fico pensando em como foi possível construir este santuário neste lugar, que conta também com um residencial para freiras e padres.

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O que fazer nas Dolomitas | Satuário Madonna Della Corona | Itália

Como chegar ao Santuário

Você pode acessar de carro pelo Vilarejo de Spiazzi com uma caminhada de cerca de 500m que inicia em uma viela chamada Località Gabbiola que vai até a igreja. Existem algumas subidas e descidas e/ou escadas para o acesso. Portanto, pode exigir um pouco de algumas pessoas.

Porém, o caminho é espetacular, com alguns monumentos católicos, como cruzes, esculturas, entre outros. Ou também, você tem a opção de pegar um micro-ônibus, que é oferecido por um hotel da cidade, o Hotel Stella Alpina.

A natureza que cerca o santuário e a energia do local são indescritíveis. É lindo e se você estiver por Verona, Lago di Garda ou Trento, sugiro que reserve uma manhã ou uma tarde para o passeio.

De lá, no mesmo dia, seguimos de carro até Riva Del Garda, queríamos almoçar antes de seguir viagem até a parte mais alta das Dolomitas, onde nos hospedamos, e aproveitamos para conhecer outra pérola na beira do Lago di Garda. Como aqui já estava bem mais norte, as montanhas já são bem mais presentes e com isso o frio.

Se perder no meio do caminho é maravilhoso…

Como gostamos do acaso, no meio do caminho avistamos um Lago incrível, numa cidadezinha pequena, chamada Molveno. A cidade estava completamente vazia, parecia uma cidade fantasma. Tiramos algumas fotos e seguimos viagem para Ortisei, nossa cidade base, bem no meio das lindas montanhas das Dolomitas.

Escolhemos a região do Alpe di Siusi para nos hospedar, pois Bolzano ficava um pouco mais afastado de onde gostaríamos de ir, e Cortina d’Ampezzo, justamente por ser a cidade mais famosa, e com melhor infra-estrutura – é também a mais cara.

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O que fazer nas Dolomitas | Molveno | Dolomitas

Tínhamos mais dois dias antes de continuar nossa viagem de carro pela Itália, e confesso que foi, de fato, bem difícil decidir quais trilhas faríamos, quais paisagens mais gostaríamos de ver.

Nossa ideia era fazer 2 trilhas por dia, entretanto, não estávamos preparados para o tempo gasto com ida e volta. Os passeios duram cerca de 5 horas no total, já contando o caminho de ida e volta. Além disso, o tempo total inclui também pausa para apreciar as paisagens no meio do caminho e destino final.

Por fim, optamos por fazer uma grande trilha em cada dia e ainda dar umas voltas de carro, nos perder por entre as montanhas e parar onde nossa intuição e vontade nos fizessem parar.

Trilhas nas Dolomitas

O que não faltam são trilhas incríveis nas Dolomitas. O caminho é maravilhoso e te levam a lugares ainda mais lindos. A verdade é que você pode ligar uma trilha na outra, visto que existem muitos refúgios e locais para acampar. Portanto, se você for mais aventureiro,pode optar por fazer diversas trilhas num trekking com visuais surreais.

Abaixo detalho um pouco das minhas experiências em trilhas que fiz nas Dolomitas e se você não tem muito tempo por lá, acredito que sejam uma das melhores.

Trilha 1: Rifugio Delle Odle

A primeira trilha escolhida, foi a trilha que nos levou ao Rifugio Delle Odle, ou Geiseralm – como eles recebem muitos turistas alemães e pela proximidade com a Áustria, a língua alemã é, portanto, muito presente por lá. Pra falar a verdade era, inclusive, difícil encontrar quem falasse um bom inglês.

Iniciamos essa trilha próximo a outra igreja, que é também muito impressionante. Além disso, fica no meio de um lindo campo verde, no vilarejo de St Madallena, onde está a Chiesetta di San Giovani in Ranui (ou Kirche St. Johann in Ranui), com um belo visual das montanhas.

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O que fazer nas Dolomitas | Chiesette di San Giovani | Dolomitas
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O que fazer nas Dolomitas | Chiesette di San Giovani | Dolomitas

A trilha tem cerca de 6km (somente ida) e dura cerca de 1h30, dependendo do ritmo e quantidade de pausas no meio do caminho, entretanto, da para fazer em menos ou mais tempo. Como a trilha tem várias partes com subidas longas eu indico, de fato, apenas para pessoas que não sejam sedentárias.

Chegando, portanto, ao nosso destino, ficamos completamente embasbacados com a beleza do lugar. Era, de fato, um visual indescritível e que nenhuma foto poderá traduzir. Afinal, era uma impressionante cadeia montanhosa com mais ou menos uns 20 cumes aos nossos pés…

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O que fazer nas Dolomitas | Rifugio delle Odle | Dolomitas
Booking.com

Descanso e almoço no refúgio

Ali tem um refúgio, onde é possível se hospedar, caso você esteja fazendo trekking, e além disso, você pode almoçar, ou fazer uma pausa para um café. O restaurante, por sinal, é uma delícia! Inclusive com opções veganas e vegetarianas no cardápio.

O refúgio pode ser acessado de carro também, entretanto só está autorizado a entrar no parque quem estiver hospedado lá.

Almoçamos, curtimos um pouco o visual nas espreguiçadeiras deliciosas que tem por lá e retornamos para onde estava estacionado nosso carro.

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O que fazer nas Dolomitas | Rifugio delle Odle | Dolomitas

Pegamos o carro e fomos curtir um pouco o visual do Alpe di Siusi, perto de onde estávamos hospedados, pois não queríamos dirigir a noite pelos caminhos sinuosos de acesso ao nosso hotel. Além disso, nosso hotel tinha jantar incluído, com hora marcada, e claro que não queríamos perder o jantar e nem comer com muita pressa.

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Alpe di Siusi | Dolomitas

Lago di Braies: o lago mais famoso das Dolomitas

No dia seguinte, decidimos ir até o Lago di Braies, ou Lago di Instagram, como eu costumo chamar (rs). É o lago mais famoso da região e pelas fotos parecia ser um lugar incrível – e realmente é – mas nos arrependemos um pouco de ter ido lá.

O local é de super fácil acesso, você chega de carro ou transporte público até praticamente a beira do lago, ali tem um estacionamento (pago) gigantesco, então não precisa fazer nenhuma trilha para estar em um lugar lindo – o que pra quem tem dificuldades com as trilhas, é ótimo. O lugar, de fato, é lindo.

Mas como estávamos em busca de paz e lugares tranquilos, chegamos lá, demos uma voltinha de meia hora, tiramos algumas fotos (difícil tirar fotos sem algum terceiro nela, pois estava muito lotado) e logo seguimos para nossa trilha do dia.

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Lago di Braies | Dolomitas

Ah, o famoso barquinho que todos tiram fotos, custa EUR 20,00 para um passeio de 15 minutos. Ao lado de onde você pega o barco, tem uma escadinha e se tiver algum barquinho parado, eles permitem que você tire fotos, todavia, a fila é bem considerável. Não achamos que valeria a pena, até porque seria só mais uma foto do Lago di Instagram passando na sua timeline…

Trilha 2: Rifugio Vandelli e Lago di Sorapis

Nossa trilha da parte da tarde foi na cidadezinha de Misurina, que antes do início da trilha paramos para umas fotos no lago de mesmo nome. Desta vez, a trilha nos levaria ao Rifugio Vandelli e ao Lago di Sorapis.

Infelizmente, quando chegamos lá, as 14h45, o restaurante do refúgio já estava fechado e tivemos que nos satisfazer com nossas maçãs e castanhas que tínhamos na mochila. Mas, o lago e as montanhas, eram, de fato, de tirar o fôlego e a cor do lago era um azul absurdo, por conta do solo do local. Infelizmente o nível da água estava beeeeem baixo, mas sem sombra de dúvidas deu pra curtir o visual. Contudo, nesta trilha, o que realmente nos impressionou foi o caminho.

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O que fazer nas Dolomitas | Lago di Sorapis | Dolomitas

A trilha tinha início em um hotel desativado, na Strada Reggionale 48 delle Dolomiti, o caminho total é de 5,5km (ida), com cerca de 1h30 de duração também. Entretanto, diferente da trilha do dia anterior, esta trilha é um pouco mais complexa.

A trilha conta com alguns pontos bem estreitos para passar, uma escada e pontezinha de cara para um precipício e outros pontos que é necessário a ajuda da mão para uma leve escalada. Portanto, exige um pouquinho mais de preparo (e coragem), pois o caminho é um pouco mais radical. E talvez por isso que seja tão maravilhoso, com paisagens de realmente tirar o fôlego.

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O que fazer nas Dolomitas | Trilha para Lago di Sorapis
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Escada na Trilha para o Lago di Sorapis | Dolomitas
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Ponte na trilha para o Lago di Sorapis | Dolomitas
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O que fazer nas Dolomitas | Trilha para o Lago di Sorapis

Depois da trilha: Cortina D’Ampezzo

Bom, terminada a trilha, estávamos com bastante fome, já estava no fim da tarde, mas resolvemos dar um pulinho em Cortina d’Ampezzo para conhecer a pequena e famosa cidade e aproveitar para tomar um café quentinho para nos energizar e pegar estrada. Descemos até Mestre, em Veneza no mesmo dia à noite, o caminho é bastante sinuoso, mas as estradas da Itália são todas muito bem conservadas.

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DICAS PRÁTICAS

Quando ir para as Dolomitas?

As Dolomitas ficam no norte da Itália, os Alpes Italianos. Por isso a temperatura é amena durante todo o ano.

No inverno (dezembro a março) acontece a temporada de Ski. As vezes em novembro já tem neve e é possível esquiar.

Na primavera – de abril a junho – faz um leve frio, tem paisagens lindas e, claro, florida. Baixa temporada, então não está muito cheio de turistas. É ótimo para trekking e hikking, assim como no outono (setembro, outubro e novembro). No outono a paisagem fica linda. Eu particularmente adoro as cores do outono.

Já no verão – julho e agosto – as temperaturas são, portanto, mais altas e é possível também curtir os muitos lagos das Dolomitas para um bom banho de lago. Além disso, muitas atividades ao ar livre como caminhadas, escaladas, trilhas, entre outras.

Como chegar nas Dolomitas?

O aeroporto internacional mais próximo é o de Veneza (154km). Contudo, você pode chegar também por Milão, pelo Aeroporto Malpensa (432km) ou o aeroporto de Linate (398km). As distâncias descritas são para a cidade de Cortina d’Ampezzo.

Qual a moeda utilizar na Itália?

A moeda utilizada é Euro. Você pode trocar real para euro em casas de câmbio de sua confiança.

Como se comunicar na Itália?

A língua da Itália é o italiano e no norte, nas Dolomitas, principalmente pela proximidade com a Áustria, se fala muito alemão. Mas é possível se comunicar em inglês tranquilamente.

Como posso me locomover nas Dolomitas?

Melhor forma de se locomover é, de fato, de carro. É possível também fazer algumas cidades de trem ou ônibus, entretanto, recomendo o carro alugado para poder aproveitar melhor o destino e poder explorar mais lugares.

As estradas de acesso às cidades das Dolomitas são ótimas, mas dentre os vilarejos e cidadezinhas, podemos encontrar até mesmo estradas de barro que passam apenas um carro em ambos os sentidos (tivemos necessidade de dar ré em algumas ocasiões para o carro/caminhão do sentido contrário poder passar). Tirando isso, é bastante tranquilo de se locomover de carro por lá. Entretanto, um GPS é imprescindível!

O ficar nas Dolomitas?

Existem muitos hotéis e opções de aluguel de casas em todas as cidades e vilarejos. O melhor lugar para se hospedar vai depender de cada perfil e o que deseja fazer e visitar nas Dolomitas.

Você pode reservar sua hospedagem portanto, pelo Booking.com.
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Contudo, temos um guia completo de onde ficar nas Dolomitas. Clique no link abaixo para todas as informações de cidades e hotéis na região.

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curiosa. inquieta. sonhadora. feminista. libriana com ascendente em gêmeos, se isso te diz alguma coisa. louca por viagem, novas culturas, gastronomia. tenho um enorme desejo em mudar o mundo.

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